O décimo primeiro Grito dos Excluídos teve por lema: “Brasil: em nossas mãos a mudança” e como símbolo a panela vazia. Nos anos anteriores os lemas destacavam a importância do povo tomar consciência dos direitos de cidadania e da necessidade de se dar um novo rumo à política econômica; além da complexidade da globalização e da urgência das mudanças.

Em 2005, a ordem é tomar o projeto de uma nova sociedade em nossas próprias mãos, num processo em que o Grito não caminha só, mas em articulação com outras iniciativas que lutam igualmente por mudanças na sociedade. Entre elas, as Semanas Sociais Brasileiras da CNBB, movimentos populares, sociais e sindicais, a Campanha contra a ALCA, a Consulta Popular, o Grito Continental, o Mutirão contra a fome e a miséria, a Campanha da Fraternidade, e assim por diante.

O Grito dos Excluídos reforçou a necessidade de mudanças sociais e políticas no Brasil, com ênfase na justiça e na participação ativa da população. A mobilização evidenciou a força da sociedade civil organizada e sua capacidade de influenciar o debate público e pressionar por políticas mais justas e inclusivas.